ASA BRANCA
(Luiz Gonzada)
Quando oiêi a terra ardendo
Quà foguêra de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Pru que tamanha judiação?
Que brasero, que fornáia
Nem um pé de prnatação
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva caí de novo
Pra mim vortá pro meu sertão
Quando o verde dos teus óios
Se espaiá na prantação
Eu te asseguro, num chore não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração
1. Reescreva o texto utilizando a linguagem padrão.
2.Escreva a idéia central do texto.
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